Segundos, minutos, horas,
dias, meses, anos...
O tempo correndo,
o tempo foge, eu presciso tentar,
presciso concertar,
por favor volte!
Anos, meses, dias,
horas, minutos, segundos...
até poder mudar
tudo o que eu errei...
até poder evitar
ser o que eu me tornei...
Ah, tempo, me ajude!
Tenha pena de mim!
Com essa culpa, com esse peso,
como posso viver assim?
Volte, volte, retroceda,
me de a chance de não errar,
me deixe tentar!
Mas ele corre, cruel,
me deixa no mar de desilusões,
quero voltar, não consigo nadar,
como à praia irei chegar?
Não consigo ver aà minha frente,
apenas meu passado,
meus erros,
meu desespero
o mar atacado,
eu quero concertar!
Presciso de mais uma chance
não vai me dar?
Me deixe voltar!
Oh, tempo, meu inimigo,
me salve, só essa vez,
retorne, me leve,
de volta ao passado,
me de mais uma chance
de não fazer tudo errado.
Ele me abandona,
ele é rígido,
tempo, prescioso tempo,
eu não prescisaria ter sofrido!
Segundos, minutos, horas,
dias, meses, anos...
Seguir em frente?
Como poderei
ter um futuro
sabendo o quanto errei?
P.S.:Esse poema é inspirado num livro que eu li a muito tempo, "Sem Luz Ao Amanhecer". Era sobre uma garota que se envolve com drogas e perde tudo. O livro é uma história real, e é muito bom, apesar de ser bem pequeno.
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